A segunda dose de vida real
Erros, reposicionamentos e lições amargas das semanas mais intensas rumo aos 100k de lucro recorrente.
Nos primeiros meses, o “choque de realidade” já foi evidente, mas o que experimentei entre a 5ª e a 13ª semanas foi como beber duas doses amargas seguidas. E não apenas amargas, mas também densas e intensas.
A meta de criar uma empresa de 100 mil reais de lucro líquido recorrente já parecia ambiciosa desde o início, mas essa fase mostrou como a execução seria ainda mais desafiadora do que o previsto. Aqui, compartilho as dificuldades vividas nesse período, os erros cometidos e as lições absorvidas em meio ao caos e à incerteza.
A dificuldade do generalista empreender
Desde o início, ficou claro que a jornada de um generalista é desafiadora. Sempre afirmei que esses profissionais precisam formar times sólidos, já que a profundidade técnica em algumas áreas pode faltar, mesmo com a visão ampla. Mas construir uma equipe enquanto tudo ainda está "do zero" é um desafio diferente. Precisava que o time fosse capaz de ir de “zero a um” rapidamente, sem ter que lidar com a falta de clareza em múltiplas frentes ao mesmo tempo.
A solução foi contratar profissionais que pudessem lidar com a parte operacional do projeto de forma ágil, mesmo sem serem os “melhores do mercado”. Optei por colaboradores PJ, trabalhando algumas horas por dia, com contratos de curto prazo, 3 meses. Eles me ajudaram a sair do zero, quando erros operacionais eram aceitáveis.
Mas, ao mesmo tempo, precisei de mentores com experiência consolidada para garantir que a direção estivesse correta. Contratei mentorias de 12 meses, com consultorias diárias para ajustes de rota. Afinal, esses erros seriam mais custosos, então a margem de erro precisava ser mínima.
🟧 21ª. edição da Fato Impacto Newsletter
Deixa eu adivinhar… Você fica aqui lendo meus textos toda semana, porque quer criar algo novo e impactante?
Se os desafios reais e as lições aprendidas falam com você, é porque estamos no caminho certo. A Fato Impacto é mais do que apenas uma série de conteúdos; é uma comunidade de empreendedores determinados a crescer de forma consistente, entendendo o valor de cada passo, seja ele um acerto ou um erro.
Ao se inscrever na newsletter, você terá acesso a mais doses de aprendizados práticos, insights que não estão nos livros e experiências reais de quem está na linha de frente, construindo algo do zero. Venha acompanhar de perto a criação de uma empresa de 100 mil reais de lucro líquido mensal e entenda como os desafios podem ser os melhores professores.
Inscreva-se agora e receba os próximos conteúdos diretamente na sua caixa de entrada.
Sacudindo o saco para que as frutas se ajeitem
Se esperar sua vida se ajeitar para começar a empreender, você não vai começar nunca. Então meu primeiro passo foi no artigo um dizer: Vou criar um negócio de 100 mil reais de receita recorrente. Por que eu fiz isso? Porque se ninguém soubesse ninguém ia me cobrar. E eu quero que cobrem.
Sua vida é como um campo de frutas, durante sua vida, você já criou muitas coisas, mas elas estão todas esquecidas. O seu desafio é pegar as melhores frutas e organizá-las no seu saco.
Pensa comigo: durante a vida, você vai começar inúmeras iniciativas diferentes. Isso é como ir a um campo e jogar sementes para ver se geram frutos. Normalmente você desiste no meio do processo, antes de aquela semente virar um árvore e antes de as árvores darem frutos.
Não espere belas frutas de árvores mal cuidadas
Abandonar uma árvore (iniciativa que você já começou há muitos anos e voltar até ela para buscar frutos bons (iniciativas boas que podem te ajudar hoje) poder ser um desafio. Não espere voltar com 15 ou 20 coisas boas de cada uma das sementes que você jogou ao vento, pelo contrário, espere um fruto de cada tipo de semente.
Autoridade não é composta por repetir 20 vezes a mesma coisa, e sim por repetir 20 vezes a mesma coisa em contextos totalmente diferentes.
Além de educação, você é bom no quê?
Um exemplo disso é quando eu fui para minha primeira entrevista, já com um projeto sendo exposto em Londres, uma participação em um Hackathon, em que criarmos um aplicativo para escolas. E com isso fui expor meus projetos para o que iria ser meu primeiro Tech Lead. A pergunta logo no início dele foi: “Além de educação, você é bom no quê? Porque aqui a gente não tem nada a ver com educação." Esse foi meu primeiro chefe, estava defendendo sua startup de software de fidelidade para máquinas de adquirência.
A frase acabou com minha confiança em meio à entrevista, eu não era bom só com educação. Mas todos os projetos que eu facilmente tinha lembrança na minha mente eram. E por conta dessa minha limitação mental, eles me colocaram em uma situação difícil.
Tenha clareza de todas as frutas boas que você já colheu
Coloque todas suas frutas bonitas na mesa, olhe e pense: A união delas precisa me ajudar para meu único objetivo do momento. E com isso chegamos ao que eu quis dizer com minha fase atual da 5ª a 13ª semanas empreendendo. Eu estava tentando fazer todas as frutas se acomodarem afim de que fosse possível mostrar às pessoas que eu sei o que eu digo que sei.
Qual o problema que eu enfrentei nisso? Eu não fui anteriormente catar minhas frutas, não tinha as mais bonitas na mesa. Muito menos elas acomodadas no saco para levar e mostrar a quem eu quero que seja meu cliente.
Explicando a analogia da sua carreira e projetos com frutas
🏡 Campo: Sua vida, onde em diversos momentos você tentou coisas diferentes
🍃 Semente: Tentativas que você fez em diferentes frentes
🌳 Árvores: O que deu certo, dentre suas tentativas
🍆 Frutos feios: O que pelo tempo você perdeu, mudança de mercado ou concorrência
🍓 Frutas bonitas: O que ainda faz sentido para os dias atuais e uma pessoa gostaria de saber
🍽️ Colocar as frutas na mesa: Saber sua variedade técnica e de atuação
🥙 Colocar as frutas no saco: Ter uma forma clara de apresentar seus projetos variados para as pessoas
🍱 Deixar as frutas se acomodarem no saco: Ter clareza de uma jornada que mostre a importância de cada uma das frutas até ser quem você é hoje.
O saco de frutas quase acomodado que possuo
Dos 13 aos 16 me desenvolvi como generalista estudando de forma autodidata
Dos 16 aos 20 trabalhei em uma iniciativa chamada “A Sala do Futuro” que constituiu em 4 projetos:
Sala de aula 2.0: Um modelo de sala de aula que consegue tendenciar a aprendizagem dos alunos de forma inconsciente, podendo, inclusive direcionar mais criatividade para aula de artes e mais abertura e pensamento crítico para debates de filosofia.
Spov One: Uma linha de móveis com 6 peças, focada em aumentar a produtividade dos alunos e desempenho enquanto estudam, fazendo com que eles estudem mais rápido e sejam mais focados.
O’Viddo: Um aplicativo que busca sincronizar feedbacks entre aluno e professor ao final de cada aula em troca de "registro de presença” para o aluno.
iHelp: Um headband que busca mensurar a capacidade de absorção cerebral do aluno enquanto ele estuda, a fim de o professor possuir métricas capazes de identificar a qualidade de sua aula em tempo real.
Dos 19 aos 20: Construí área de pesquisa contínua na Collact. Em menos de 18 meses conversamos com muitos clientes em mais de 15 diferentes frentes. Me tornando o especialista do cliente na startup e sendo reconhecido por Bob Dorf, até que foi feito o exit da Startup para a Stone&Co.
Dos 20 aos 21: Me integrei a suportar necessidades da Stone em duas frentes:
Relacionado à pesquisa contínua, ajudei o time a aumentar de 10 a 42% sua capacidade de converter clientes para pesquisa qualitativa dentre os chamados que eles possuíam.
Relacionado à minha habilidade técnica, atuei junto com o time mais Sênior da empresa, a fim de reorganizar o produto de crédito após o crash da pandemia, que fez as ações diminuírem de forma considerável, caindo de 87 dólares no auge, em janeiro de 2021, para 10 dólares, quando me juntei ao time 2 anos depois.
Conseguimos desenvolver a reestruturação do produto de crédito, a ponto de a companhia se sentir novamente segura a lançá-lo ao mercado. E quando as pesquisas acabaram, o desembolso foi rápido, saindo de 0 para 1 milhão, e depois 5, 10, 25 milhões em menos de 60 dias.
Em uma frente mais pessoal, fui Product Partner de uma startup chamada Vê Valor, onde criei desde a identidade visual, até branding, plataforma No-Code no Bubble, integrações via Zapier, Banco de Dados sincronizados diariamente no Airtable e integração de pagamento via Mercado Pago.
O sonho da Vê Valor era fazer com que um processo de arquitetura pudesse ser solicitado da mesma forma pedimos delivery. Afinal, muitas indústrias como venda de imóveis precisam de pedidos express para fecharem a venda e todo processo é mais burocrático do que deveria.
Dos 21 a 22: Recebi uma proposta com aumento considerável para ir a Ford Motor Company.
Atuei ajudando projetos de engenharia que não tinham feedbacks e dados de clientes.
Ajudei a fazer enriquecimento de projetos de pesquisa com valor investido de mais de 38 milhões de dólares
Encontrei um mercado oportuno que envolve alguns bilhões de dólares dentre o mercado brasileiro e tornei isso óbvio a ponto de receber incentivo para que essa lacuna receba investimentos altos.
E também colaborei com pesquisas pré-projetos, daqueles que estavam empacados há anos e com minhas pesquisas começaram a avançar
Com 22: Comecei a me dedicar para além da minha carreira profissional
Comecei a escrever artigos no Substack e criar conteúdo no Instagram.
Fundei a Fato Impacto, uma comunidade de pessoas que querem ser relevantes no futuro. Criando projetos simples embasados em fatos, que geram grandes impactos
Fundei a mentoria Fórmula do Valor Ignorado que ajuda empresários que faturam mais de 100 mil reais por mês a identificarem que existe uma cauda longa de clientes esquecidos em sua lista e que comprariam um produto novo, mas que não o fazem por não serem ouvidos empaticamente.
Fundei a Futuro Audaz, uma agência de pesquisa avançada que entende que o futuro será escrito e não esperado. De forma que você diga tendências de interesse e reduzimos seus custos de P&D em 50% trazendo dados de tendência a pesquisa qualitativas, e não o contrário, que é muito mais custoso.
Cliente: Seu foco de 1000 dias

Se eu fosse dizer no que você deveria focar nos primeiros 1000 dias, diria para ser 100% nos clientes. Foque em conversar com eles. Entender o que precisam. E criar algo ligado às necessidades deles.
Eu entrei em duas mentorias com o ticket médio bastante alto para ouvir as pessoas que faturam mais de 100k mensalmente reclamando. Eu não sei quão próximo você está do seu público, mas eu não tinha muitos amigos faturando 100k recorrentemente, então paguei para ficar mais perto de quem seria meu público-alvo.
Depois de cerca de dois meses ouvindo esses clientes preocupados com o próximo evento de lançamento e marketing. Ou pessoas que já tinham muitos infoprodutos e não sabiam mais o que vender.
Entendi qual seria o meu produto; O desafio, às vezes, é ter paciência de esperar as evidências antes de decidir exatamente o que vai vender. Afinal, as contas continuam aparecendo mensalmente para sustentar a operação do negócio, todavia, o produto não é para você. O produto é para seu público-alvo. Quem deve dizer o que quer são eles.
Foque bastante em: Quais tarefas meu público-alvo realiza, quais delas são mais fáceis e mais difíceis?. Depois disso se pergunte: "Como posso facilitar a tarefa mais fácil?” Ou “Como posso tornar as tarefas difíceis mais fáceis?".
Um pino por vez
A regra dos pinos de boliche é: Mira no primeiro pino, e depois foca nos outros, resolve isso e depois vai para o próximo. Uma decisão terá que facilitar as outras duas, assim por diante.
- Gustavo Caetano
Felizmente tive o Gustavo como referência desde meus 13 anos, em muito dos meus projetos ele estava próximo. E ele sempre me ensinou que devemos focar em uma ação que facilita outras duas. Por exemplo, qual a primeira ação de um negócio que vai faturar 100k de forma recorrente?
Na minha opinião? Conteúdo. Com esse conteúdo você pode começar a abordar 1:1 clientes-chave para produtos mais caros (acima de 35k) e produtos de entrada você leva a um evento online gratuito. Porém sem conteúdo, tudo isso sofre mais, afinal, o conteúdo vai reforçar sua autoridade e, dessa forma, a pessoa ter interesse em falar com você 1:1 é maior, assim como ir para um evento seu.
No caso 1:1, você leva para um link privado e oferta dentre o próprio link, seja para seu produto SaaS ou para mentoria ou serviços. No caso do marketing em um evento online, você oferta seu produto acessível, no meu caso, a Fato Impacto. E só por último pensar em Produto SaaS, Time, Produtos Low Ticket e Automação e IA.
“Enzo, mas por que você colocou pessoa por último e contratou primeiro?" Porque eu estou conciliando um emprego CLT junto com tudo isso, e porque eu sou bom em volta de produto SaaS, todas as outras coisas são novas para mim, eu poderia comprar aqueles produtinhos de marketing por 197 por mês (2k) por ano.
Mas no meu caso, se não envolve muito dinheiro eu tenho pouca motivação, porque o meu emprego CLT me promove mais liberdade financeira, mas um emprego te dar mais isso do que meus projetos empreendedores? Fica estranho né!? Por isso que estou acelerando mais rápido que o normal.
Meus 5 maiores desafios dentre esse período:
1 - A Dura Realidade do Reposicionamento
O primeiro grande teste veio quando percebi que precisava mudar o público-alvo da Fato Impacto para empresários com faturamento acima de 100 mil reais mensais. Isso significava me desconectar de um público que havia ajudado a construir a base inicial do projeto. Embora o reposicionamento fizesse sentido estratégico, lidar com o sentimento de estar abandonando antigos leitores foi como partir o coração.
A dificuldade aqui não era apenas prática, mas emocional. Foi um processo de “desapego” ao passado para me conectar com uma nova realidade. Não foi apenas uma questão de ajustar mensagens, mas também de redefinir expectativas e, às vezes, questionar a própria identidade da marca.
Além disso, adaptar o conteúdo para CNPJs foi uma verdadeira batalha. Diferente do público B2C, as vendas para empresas são longas, complexas e cheias de “idas e vindas”. Precisei ajustar o tom dos conteúdos, tornar a linguagem mais técnica e alinhada às dores desse novo perfil de cliente. A lição mais dolorosa? Aprender a ouvir “não” várias vezes antes de conquistar o primeiro “sim”.
Cada “não” foi uma pancada que me fez questionar a direção, mas também trouxe insights valiosos sobre como afinar a proposta e ajustar a estratégia. É muito mais difícil provar meu valor para uma empresa que fatura mais de 100k todos os meses e provar a ela que deveria investir no meu método, mas até agora tenho poucos “não”. Minha métrica é de 100 nãos por semana no mínimo. Até que eu vença.
2. Manter a Consistência em Meio ao Cansaço
Manter a regularidade das publicações foi um desafio constante. À medida que os temas ficaram mais densos e exigentes, a demanda por pesquisa e revisão aumentou consideravelmente. De repente, o que antes parecia ser apenas um ajuste na rotina se tornou um grande esforço físico e mental. Se no começo a produção de conteúdo era uma tarefa diária, agora ela se tornou uma maratona semanal de planejamento, escrita, reescrita e ajustes. Eu sempre defino réguas altas de criação de conteúdo, de forma que ainda que eu esteja mal, vou me sair bem. Mas isso tem um custo, como você deve imaginar.
Esse desgaste teve um custo alto: o cansaço acumulado começou a afetar a qualidade da produção. Houve dias em que não consegui sair do lugar, encarando a tela sem conseguir conectar as ideias. Dormir tarde virou rotina, e a falta de sono foi um peso crescente, eram tantas coisas na cabeça me deixando ansioso que eu ia dormir tarde (por volta de meia noite) e acordava cedo, no susto (por volta de 3-4 da manhã) sabendo que tinha coisas a fazer e eu não estava dando conta de tudo. No entanto, percebi que não podia abrir mão da consistência, pois o engajamento dos leitores dependia dela.
A estratégia que adotei foi simplificar o processo de criação, focando em temas mais práticos e diretos, mesmo que isso significasse cortar detalhes mais profundos. A prioridade passou a ser não deixar o ritmo cair, ainda que isso exigisse simplificações na entrega, nem sempre você vai consumir um conteúdo 10/10. E o desafio é que eu sempre quero uma régua alta, mas talvez uma pessoa tenha mais chance de ver se for uma tirinha que apenas a faz rir e não a mim falando sobre coisas sérias o tempo inteiro.
3. Vender para Empresas: Uma Nova Realidade
Se vender para CPFs era um ciclo relativamente rápido, abordar empresas revelou-se um caminho repleto de desafios inesperados. A rotina de reuniões com tomadores de decisão me mostrou o lado mais “burocrático” do empreendedorismo. É mais fácil tomar um “Vou falar com meu sócio e volto a falar com você". E nunca sai do lugar.
O momento mais frustrante foi perceber que, mesmo com boas conversas iniciais, muitos leads não avançavam para a fase de fechamento. A sensação de estar investindo tempo e esforço em vão era intensa. Ainda assim, decidi seguir em frente e encarar cada “não” como parte do aprendizado.
4. Entre o Ideal e o Possível
O conflito entre o idealismo e a execução foi mais uma das barreiras dessa fase. A vontade de oferecer um produto perfeito sempre foi forte, mas a realidade mostrou que seria impossível acertar tudo de uma vez. Percebi que estava perdendo muito tempo tentando criar soluções abrangentes, quando a simplicidade poderia ser o primeiro passo, como sempre falei aqui para vocês.
O maior aprendizado foi entender que é melhor lançar algo que funciona de forma limitada, mas que gera impacto imediato, do que esperar por uma versão idealizada que nunca chega ao mercado. Ajustei a rota e passei a focar em pontos ignorados da jornada, de forma que qualquer um da empresa tivesse facilidade em entender. Com isso, consegui ganhar velocidade e alcançar resultados mais rápidos.
E com certeza ver as pessoas do Marketing Digital, que agora estão próximas a mim gerando MUITO mais conteúdo do que eu faço e vendendo uma série de produtos que não existe, me ensinou muito sobre pesquisa. Não precisamos fazer nada, precisamos aprender conteúdo → marketing → venda → dinheiro. Quanto mais fácil for conseguir o dinheiro, maior sua chance de sucesso.
5. A Luta Contra a Autossabotagem
Nesse período, a síndrome do impostor se tornou uma presença constante. À medida que o projeto evoluía e as expectativas aumentavam, também surgiam as dúvidas internas. “Será que sou bom o suficiente para conseguir fazer isso acontecer?”, especialmente nos dias em que o progresso parecia estagnado.
A autossabotagem se manifestava de forma sutil, como procrastinação em tarefas críticas ou excesso de revisão em conteúdos que já estavam prontos. Percebi que, além dos desafios externos, estava lidando com uma luta interna para manter a confiança e o foco.
O apoio da comunidade ao redor da Fato Impacto foi essencial para superar essa fase. Afinal, a maior parte dos conteúdos que já são visíveis sobre meu conhecimento exposto ao mundo está aqui, e sempre surgem pessoas novas que amam o que eu falo e faço. Isso com certeza me ajuda a relembrar que existem pessoas que confiam no meu trabalho, o que acontece é que muitas delas ainda não me conheceram.
Conclusão: Uma Dose de Aprendizado em Cada Desafio
Essas semanas mostraram que a jornada para construir uma empresa de 100 mil reais de lucro líquido recorrente é tudo, menos linear. Os desafios se intensificaram e as doses de vida real vieram em dobro, mais densas e mais impactantes. Cada dificuldade trouxe um aprendizado único e a certeza de que não se trata apenas de alcançar metas, mas de aprender, ajustar e continuar, mesmo quando o caminho parece incerto.
Se você está na mesma jornada de empreender, espero que este relato mostre que os desafios são inevitáveis, mas também necessários para o crescimento. Não é sobre perseguir o sucesso a todo custo, mas sobre aprender a lidar com as dificuldades e seguir em frente, mesmo quando as doses de vida real são mais fortes do que o esperado.