Grandes começos precisam de grandes promessas
Porque tememos nos comprometer com a materialização de realizarmos algo extraordinário?
Com 13 anos uma simples frase dos meus pais a mim mudou a forma que eu via minha vida
Eu estava no carro, eles dirigindo até que comecei a ambicionar o meu futuro com 18 anos, algo normal entre qualquer jovem, já que a maioridade nos vem como algo novo a ser explorado, com mais possibilidades, caminhos a se escolher e novas regras a se seguir. Até que em meio aos meus pensamentos eu ouço a frase: “18 anos? Idade de pagar conta, ou ir morar sozinho. 18 anos você busca emprego, com emprego você ganha salário e com salário você ajuda em casa, todos que tem 18 anos ajudam em casa a pagar contas. Você faz isso até conseguir morar sozinho”
A primeira vez em que senti o temor de não estar pronto
Dificilmente você irá sentir que tem tudo que precisa para começar, os começos cotidianos são inconscientes para a gente. Quando você está pronto você só vai lá e faz. Mas depois dessa frase eu queria saber fazer algum dinheiro, e eu não sabia. E com 13 anos foi assim que eu vi que não estava pronto, não só isso, eu não tinha ideia de por onde começar!
E assim eu me vi rico, porém sem nenhum dinheiro
O fator maravilho de se começar com 13 anos é que ninguém espera nada de você, então qualquer movimento minimamente sensato já se é visto com otimismo. E o meu primeiro movimento foi comprar o livro que eu julgava mais próximo de me ensinar a fazer algum dinheiro em uma biblioteca da minha cidade. E assim eu comecei a ler o livro Os Segredos da Mente Milionária.
Ninguém entendia meu interesse em “livros de adulto”
O fato estranho para mim foi que a expectativa era que eu estivesse lendo livros menos sérios, menos densos, menos adultos. Porém por um momento eu tive uma pequena sensação de controle sobre minha vida e minhas decisões. E assim eu comecei a me interessar por controlar as variáveis que eu tinha sobre mim mesmo.
Se o natural fosse se tornar extraordinário, Albert Einstein seria só mais um.
Eu não parei, mas também não era um super leitor. Eu era um leitor mediano, lia algo em torno de 3 a 4 livros por mês, de acordo com o que eu conseguia gerar moedas, comecei pelos mais baratos imaginando que quanto mais eu comprasse livros e finalizasse-os mais habilidade para fazer dinheiro eu teria.
Me senti humilhado por ler poucos livros
Chegou a um ponto em que eu não tinha mais dinheiro, e minha professora havia me pedido para escolher um livro da biblioteca para ler. E assim eu encontrei em uma sessão de 4 ou 8 livros de uma escola pública o livro Os diferencias das pessoas de sucesso de Eduardo Tevah. Nele em um capítulo comentou “A maior decisão que tomei na vida foi de desenvolver meu hábito de leitura […]”; “Quando eu tinha 20 anos me comprometi a ler 10 páginas de um livro por dia pelo menos… Hoje quando estou com muito trabalho leio 3 livros por mês, com meu trabalho exigindo menos leio 5.”
E assim foi a primeira vez que me senti em vantagem competitiva
Quando pude ver que ele tinha até os 20 anos lido menos que 10 páginas por dia, eu lendo aquilo com algo em torno de 13-14 anos… Me senti apto para adquirir uma grande vantagem sobre ele dentro da minha própria imaginação, assim eu criei a métrica “livros de vantagem”
Falei a todos que eu chegaria a ler 100 livros por ano!
Essa foi minha primeira grande meta, chegar em um ano onde eu leria 100 livros de desenvolvimento pessoal, auto-ajuda, negócios em 12 meses, eu estabeleci ela com 14 anos, mas comecei sabendo que eu não conseguiria facilmente, e assim eu segui o plano:
Ler 1 livro para cada mês do ano
Aumentar um livro completo por mês, ao fim de cada ano
Fazer isso até se tornar inviável
Minha primeira atitude extraordinária foi prometer a quem eu conhecia que eu iria ler mais de 100 livros em um ano.
Eu não sabia que ano seria, nem como eu chegaria lá, eu só sabia que eu iria lendo, livro a livro, mês a mês. Até esse número se tornar apenas algo como uma meta de páginas.
Diferente do autor do livro, meu maior feito não foi começar a ler. Meu maior feito foi tornar o desafio em público um hábito
Antes que se aborreçam eu não cheguei a ler 100 livros por ano, mas eu cheguei muito mais longe do que eu imaginava ser possível quando eu tinha 14 anos e havia pré estabelecido essa meta.
Com 14 anos eu li 24 livros no ano; com 15 anos eu li 32 livros no ano; com 16 anos eu li 48 livros no ano… E com 17 eu sabendo que teria que ler 60 livros no ano…
Eu decidi desitir
Era Junho, eu havia iniciado um projeto que me forçou a tomar uma decisão, ou eu iria terminar os 60 livros naquele ano. Ou eu faria o projeto se tornar algo grande. Até que decidi desistir de ler 100 livros de desenvolvimento pessoal em um ano.
Um dia depois eu abri a porta da sala da minha turma e falei
“O meu projeto vai para Londres” foi isso que afirmei com brilho nos olhos mas por dentro muito receio e apreensão. Na minha escola de ensino médio realizávamos cursos técnicos integrados, ao final de cada ano haveria uma exposição de projetos científicos, o maior prêmio da feira seria uma vaga no maior fórum de inovação de jovens cientistas do mundo (London Internacional Youth Science Forum)
Depois disso vieram outros auto-desafios
Em 2020 no meio da pandemia me comprometi a treinar em casa por 180 dias ainda no ano de 2020 junto a meus seguidores no Instagram, logo após isso aumentei para 222 treinos, depois 235 treinos. E me auto desafiando em público desenvolvi o hábito de ir a academia e levar uma vida mais saudável.
A Newsletter de hoje não é sobre minhas conquistas
Essa newsletter é para convocar você a se auto-desafiar em público, eu estarei com você nessa jornada, independente do auto-desafio que você escolher, mas prometo aqui e agora, que se um auto-desafio meu for concluído, estarei me auto-desafiando logo em seguida.
Pode ter certeza, o seu eu de hoje sequer sabe estimar o que é difícil pra você
Não queira começar se auto-desafiando com coisas difíceis, da mesma forma que você não pega 100 quilos na academia de primeira, pense em algo que você quer construir, em um hábito que você quer ter e se comprometa nas suas redes sociais a documentar a materialização do desenvolvimento do seu auto-desafio.
Exercite sua capacidade de se impor uma realidade que você quer se ver realizando
Eu comecei me comprometendo a ler livros, depois me desafiei a criar um projeto científico que seria reconhecido, logo após isso me comprometi a treinar um determinado número de vezes em um ano e também já me comprometi a gravar 31 lives seguidas para perder o medo de me expor, de falar e de expressar o que penso na internet.
O que você faz hoje naturalmente só se tornou simples porque você suportou o processo de repetir essa determinada ação diariamente.
Para te inspirar irei me auto-desafiar publicamente mais uma vez.
Eu me comprometo a desenvolver um negócio que fature 100 mil reais líquidos por mês. E não só isso, mas também a documentar publicamente esta jornada para você que chegou até aqui. Independentemente do seu auto-desafio, esse será o meu. E no momento em que estou quase finalizando essa NewsLetter, aliás, minha primeira.
Eu não faço ideia de como irei começar a materializar isso
E talvez você não saiba como vai seguir no processo de perda de 20 quilos, eu não cheguei a ler 100 livros no ano, não sei se vou conseguir completar o auto-desafio que estou me impondo neste momento. Mas nessa jornada eu estarei com você, enquanto você estiver comigo e não desistir do seu auto-desafio, eu estarei fazendo o mesmo.