A escolha entre trabalhar CLT e abrir um CNPJ
Os motivos que foram - e que acredito que devem - ser colocados na balança antes de tomar essa decisão.
O artigo de hoje será um tanto diferente do que vocês estão acostumados a ler. Quem está aqui escrevendo pela primeira (mas talvez não pela última) vez é a Samantha, que trabalha na equipe do Enzo há pouco mais de um mês.
Os meus comentários (Enzo Dulius) vão estar destacados com este recuo em laranja para que você, leitor, possa ver como diferentes pessoas têm a mesma perspectiva sobre o futuro do mercado de trabalho.
Hoje, aos 32 anos, casada, mãe de um menino de 2 anos e meio, trabalho de dentro da minha casa, sem precisar enfrentar a chuva e o frio típicos da capital paranaense, onde resido há quase metade da minha vida.
Obviamente que vender a imagem de que trabalhar em casa é um mar de rosas, pode ser algo um tanto quanto equivocado, mas para a minha realidade, se eu for fazer um comparativo de benefícios entre os trabalhos presenciais que já prestei e o que faço de forma online, a balança pesa muito - muito mais para o que faço atualmente.
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A geração atual está imersa no mundo do empreendedorismo, mesmo que não como sendo um empreendedor, de fato, mas muito se fala sobre o assunto, especialmente nos últimos 4 anos, pelo o que observo.
Cresci ouvindo sobre a importância de ter “estabilidade”, como se isso existisse, sobre não “depender de homem” para ter dinheiro, que faculdade era necessário e muitas outras coisas que grande parte das pessoas da minha idade ouviram.
Cada vez mais haverá menos diferença entre uma pessoa e um negócio, acredito que no futuro seremos todos um CNPJ que será apoiado por vários Agentes de IA e funcionários como a Samantha, que hoje atua para meu CNPJ que possuo para além do meu regime CLT. O mundo ficará mais maleável e será impossível impedir um funcionário de ser CLT e PJ ao mesmo tempo.
Caso você queira saber mais sobre pequenas atividades que pode realizar diariamente para desenvolver habilidades que vão te tornar insubstituível para o futuro do mercado de trabalho, a Fato Impacto é o local ideal para você, venha fazer parte da comunidade deixando seu e-mail e sendo notificado dos próximos textos que haverá por aqui
A vida em uma cidade de 5 mil habitantes
Eu nunca fui uma criança ambiciosa, eu nunca pensei em empreender, inclusive tinha motivos de sobra para querer fugir disso. Não vou entrar em detalhes da minha infância vivida no interior do Paraná, em uma cidade de 5 mil habitantes (não, você não leu errado), mas a questão é que eu só queria sair de lá.
Como eu poderia fazer isso? Não tinha pais ricos que poderiam me bancar em outro lugar, não tinha para quem “pedir socorro” caso desse errado. Mas mais do querer, eu precisava sair.
Aos 17 anos, após terminar o Ensino Médio, fiz minha mala para passar as férias na casa da praia de uma tia, mas durante os dias em que fiquei em Curitiba antes de seguir para o litoral, entreguei meu currículo improvisado e sem absolutamente nenhuma experiência profissional, para uma amiga. Ainda na praia, recebi a ligação da empresa me convidando para a entrevista. Nunca tinha passado por isso. Era um processo seletivo entre muitas outras meninas em busca de uma vaga para auxiliar de vendas em uma ótica.
Fui contratada.
Liguei para os meus pais e avisei sobre o ocorrido. Eu já saí de lá com o plano de não voltar, mas obviamente isso não foi compartilhado com ninguém. Eu tinha 17 anos, mas em poucos meses faria 18. Apesar do susto, eles não se opuseram à minha decisão.
Comecei a trabalhar, o ano era 2010, fiz minhas primeiras amizades em Curitiba e, duas delas, levo até hoje.
Para quem não sabe, eu também nasci em uma cidade pequena no interior do Rio Grande do Sul, não tão pequena quanto à cidade da Samantha. Sapiranga, como chama a cidade, tinha 100 mil habitantes, mas eu demorei em torno de 16 anos para notar que ela era pequena demais para mim.
Minha ambição e meus objetivos altos de vida, simplesmente agrediam, de forma branda, a monotonia de vida que as pessoas da minha cidade natal viviam. Diferente da Samantha, eu saí de casa aos 19. A diferença é que não foi do interior para a capital, muito menos para a casa de um familiar.
Saí de Sapiranga para empreender com um colega de trabalho que eu havia conhecido trabalhando remotamente, nosso objetivo em comum era criar um negócio ao mesmo tempo em que trabalhávamos nos nossos empregos CLT.E assim fui eu… Ganhando 3500 reais por mês CLT me mudar de Sapiranga (RS) para Salvador (BA) aos 19 anos.
→ Morar com alguém que eu nunca tinha visto pessoalmente,
→ Morar em uma cidade em que eu nunca tinha visitado,
→ Viajar para uma região do Brasil que eu não conhecia,
E aqui você pode se perguntar… “Essas decisões não causam medos?" E a resposta é: Causam! Causam muitos medos! Meus pais não entenderam na época, meus avós choraram desesperados com o que eu estava fazendo da minha vida, boa parte das pessoas da minha família não entenderam o motivo.
Mas quem vai ditar o tamanho da sua vida é você. E neste processo sua ambição vai precisar ser maior do que seus medos. Afinal, você quer ter a direção da sua vida guiada por medos ou ambições?
O primeiro ano morando sozinha na capital
No ano em que me mudei, outras pessoas conhecidas da cidade onde eu morava - a título de curiosidade: Salto do Itararé - também se mudaram para Curitiba. Isso é bem comum em cidades muito pequenas de interior: terminar o Ensino Médio e ir embora.
Consegui o primeiro emprego e queria fazer faculdade.
Sempre fui apaixonada pela área de beleza, por cosméticos, quando era criança, me lembro de pintar e unha, retirar o esmalte e pintar de novo de outra cor em um mesmo dia.
Pensei “vou fazer faculdade de estética, com certeza vou amar o curso, me dar bem agora e no futuro, ganhar dinheiro fazendo o que gosto!”
Doce ilusão. Eu simplesmente odiei aquele curso. Imatura que era, passando pelo processo de adaptação da mudança recente, estava cansada física e psicologicamente.
Desisti antes mesmo de completar o primeiro semestre.
No ano seguinte recebi uma ligação da PUC/PR me oferecendo uma bolsa de 50% no curso de Letras. Por quê? Provavelmente porque “ninguém” queria aquele curso. Mas eu quis, a contragosto da mesma tia dona da casa da praia onde passei as férias, que fez Letras, é professora e coordenadora na mesma escola há, pelo menos, uns 30 anos.
A real decisão aconteceu porque eu não me identificava com outras áreas. O que eu achei que gostaria foi uma grande decepção. Sempre tive muitas dificuldades com números, fórmulas, contas… Comecei o curso apenas pensando “quero fugir da minha dificuldade com números, vou fazer Letras mesmo”.
Eu queria adicionar aqui a certeza de que: Aos 18 anos você não tem maturidade suficiente para escolher qual especialidade você terá. Porém, nós fomos criados nessa máxima industriaria de desenvolvimento humano onde "todos tem que ser uma engrenagem produtiva de alguma indústria". E pasme: talvez o melhor a se fazer seja desenvolver todas as habilidades que você não pode ignorar no futuro.
Eu sou generalista desde os 13 anos. O que é ser Generalista? É como ser um pato no meio do reino animal… Você não tem nenhuma grande habilidade, mas você sabe caminhar, sabe correr, sabe voar, sabe nadar, sabe fazer barulho, sabe colocar ovos, sabe andar em bando, etc. O problema? Você inicialmente é visto como alguém desengonçado. O benefício? Hoje, em uma multinacional, têm vários momentos onde eu atuo em um time de especialistas “NEM NEM” eles não são nem capacitados a ponto de saber resolver o problema, nem espertos a ponto de quererem agir ainda que encontrem dificuldades.
E foi justamente essa capacidade de adaptação, de aprender e evoluir em diversas áreas, que me permitiu enfrentar desafios e estar sempre à frente no mercado. Não foi sobre escolher uma habilidade e me especializar em algo desde cedo, mas sobre entender que o futuro pertence aos generalistas, àqueles que são capazes de navegar por diferentes cenários e resolver problemas de várias naturezas.Como eu, talvez você também tenha percebido que o mercado de trabalho está mudando rapidamente. Empresas não buscam mais apenas especialistas, mas pessoas com uma ampla gama de habilidades que possam lidar com um mundo imprevisível e em constante transformação. E é exatamente isso que eu ensino na minha mentoria "O Profissional Generalista".
Se você quer se preparar para o futuro e desenvolver as 12 habilidades essenciais para o trabalho do amanhã, faça sua aplicação aqui. Em 12 semanas, vamos trabalhar juntos para transformar sua carreira e garantir que você esteja preparado para enfrentar qualquer desafio, sendo insubstituível no mercado de trabalho.
Fim da faculdade. E agora?
No último ano do curso, eu seguia trabalhando na ótica em que comecei minha vida de CLT, mas não mais como auxiliar e, sim, como consultora ótica, o nome bonito que davam para vendedora.
Esse emprego foi muito importante pra mim. Aprendi muito, tive contato com clientes de todos os perfis: pessoas queridas, grosseiras, idosos, crianças com sérios problemas oculares…
Note que aqui a Samantha começou a aprender habilidades Generalistas para além da especialidade que ela estudou para ter.
E, certo dia, novamente, a mesma tia das férias e da oposição à faculdade, me ligou e disse:
- Uma professora vai sair de licença-maternidade. Tem interesse em começar aqui como substituta dela?
Não pensei muito. Nesse época, meu novo desejo era parar de trabalhar aos fins de semana. Era uma “ambição de preguiçosa”: vou trabalhar de segunda a sexta e ter duas férias do ano.
Sugiro que você leia o texto que falo sobre o mito de Ícaro, um dos grandes erros que cometemos é não saber usar as moedas da vida a nosso favor. Iniciamos querendo dinheiro, com dinheiro vemos que na verdade queremos tempo. Com tempo vemos que na verdade queremos desafios. Com muitos desafios nos sentimos sobrecarregados.
A vida profissional é um caos mais fácil de destruir sua autoestima do que elevá-la.
E a falta de clareza sobre, talvez, a moeda mais subestimada de todas: a paciência, Faz com que a gente simplesmente tome decisões erradas por não saber o que devemos abdicar, se é dinheiro, se é tempo, se é esforço.
E com isso, em 10 anos, realizamos 10 coisas diferentes e não somos bons em nada (de uma forma não intencional), enquanto você poderia fazer exatamente a mesma coisa de forma intencional e assim como eu, se vender como um Pato Generalista.
Aceitei o emprego. Mais uma grande ilusão, eu não precisava sair de casa para trabalhar aos fins de semana mais, no entanto, levava trabalho para casa sempre, inclusive passava os domingos fazendo planejamento da semana seguinte.
Apesar de ser muito trabalho e pouco salário, eu amava meu ambiente de trabalho, as pessoas com quem convivi durante 6 anos. Digo isso em relação à equipe mesmo, incluindo essa tia, que agora era uma de minhas coordenadoras. Eu não tinha vocação para ser professora, eu não fazia aquilo por propósito.
A exaustão e a vontade de mudar de vida
No mesmo ano em que comecei a vida de professora, conheci o grande amor da minha vida. Isso aconteceu em 2014. De lá para cá foram muito mais do que 10 anos juntos.
Fazia, aproximadamente, 8 meses que eu estava nesse emprego quando comecei a namorar. Pouco tempo depois, já sabia que aquilo não era para mim, mas eu simplesmente não sabia o que fazer… e assim me arrastei por longos 6 anos.
“Pouco tempo depois já sabia que aquilo não era para mim, mas eu simplesmente não sabia o que fazer… e assim me arrastei por longos 6 anos."
Quem aqui já passou por isso?
Meu namorado na época e, hoje marido, sempre cuidou da parte administrativa da empresa fundada pelo pai. O que começou em uma portinha, hoje emprega dezenas de pessoas direta e indiretamente. Sem tirar o mérito de quem iniciou o negócio, acompanhei muito do crescimento e sei, sem nenhuma sombra de dúvida, que a empresa só está onde está hoje, graças ao meu marido.
Ele, envolvido no empreendedorismo desde seus 14, 15 anos, não se conformava em me ver trabalhando cerca de 10h por dia para ganhar o salário que ganhava. Me via chorar de cansada, me via levantar de madrugada para chegar no horário e não ter dinheiro para nada além do essencial.
Foram anos - sim, anos - tentando me fazer acreditar que existia um universo fora do salário fixo no fim do mês.
Na verdade, eu acreditava, mas tinha um medo paralisante de dar errado.
O primeiro passo para o CNPJ
Como comentei anteriormente, sempre amei a área da beleza. Me identificava com o universo da maquiagem, fiz diferentes cursos nesse segmento e já fazia alguns atendimentos em paralelo.
Olha aqui que legal :)
O texto não está nem na metade e Samantha já falou muito do que gosta e o que não gosta. Eu quero destacar isso para ser óbvio para você, caro leitor. Por mais que todos tentem te agoniar para que você tenha um rótulo profissional, talvez um único rótulo seja muito pouco para definir você…
Talvez você tenha que ser você e não um profissional especialista em “blá blá blá.” Ninguém mais tem interesse em se relacionar com pessoas quadradonas, o que a gente vai cada vez mais é querer sentir que está lidando com humanos
Antes de realmente ter a coragem de sair da sala de aula, diminuí minha jornada de trabalho para meio período e comecei a fazer atendimentos como maquiadora e designer de sobrancelhas em um salão famoso que fica no shopping. Mais uma vez trabalhando aos fins de semana.
E o que aconteceu meses depois? Pandemia!
Tudo fechou, inclusive o salão. Tinha acabado de sair do meu emprego CLT para “trabalhar para mim”.
Nessa época, o Pedro (meu marido) e eu já morávamos juntos e não passei por nenhum tipo de necessidade financeira.
Hora de encurtar a história
Vou resumir um pouco os próximos capítulos.
Quando as coisas começaram a voltar a algo próximo à normalidade, continuei na área da beleza, porém em outro local. No ano seguinte, com a idade batendo à porta, tomei a decisão de que era hora de tentar ser mãe. Não acredito que isso seja um direito, mas sim, graça.
Para nossa alegria, fomos agraciados muito rapidamente. Trabalhei durante 7 meses da gestação, até que decidi parar. Foi um período em que voltaram a ter aumento dos casos do vírus e achamos que não valia a pena o risco.
O que fazer após a chegada do bebê?
Eu amo ser dona de casa, cuidar do meu marido e do meu filho, mas tinha certo bloqueio com essa “profissão”. Se lembram sobre o fato de a minha geração ter crescido ouvindo certas frases? Pois bem…
Assim que decidi parar com os atendimentos, meu marido me chamou, me entregou o cartão de crédito e disse: “sei que você não vai querer me pedir nada, então o que precisar, use o cartão!”
Os privilégios de ter alguém que trabalha pela casa são incontáveis. E não digo apenas na questão financeira.
A rotina após o nascimento do meu filho mudou completamente, para surpresa de zero pessoa. Mesmo com tantos sentimentos bons, com o coração grato pela vida (e alma) a mim confiadas, eu sentia falta da minha liberdade, queria me sentir mais útil e voltar a ter uma renda. (O que pode ser mais útil do que cuidar, amamentar, amar, educar e servir a um ser indefeso?)
Certa noite, enquanto colocava nosso filho para dormir, meu marido me enviou uma mensagem dizendo que estava aberto o curso para Social Media de uma conhecida escola de marketing, mas que eram as últimas horas do carrinho. Comentou o valor e falou para eu decidir rápido que poderíamos comprar.
Eu quis.
O trabalho depois do trabalho
Iniciei as aulas, estudava enquanto meu filho dormia no carrinho ou no sling pendurado em mim. Ele tinha 4 meses quando tudo começou e, o primeiro contrato que fechei para fazer a gestão da rede social, aconteceu na festinha de aniversário de 1 ano dele, em março de 2023.
Comecei, de fato, a trabalhar com a internet. Eu já estudava sobre marketing digital desde a pandemia, via “todo mundo” ganhar dinheiro com isso e eu não. Queria lançar um curso online de automaquiagem, mas mais uma vez, a insegurança não deixou, até que as coisas começaram a caminhar…
De lá para cá, não foram muitos clientes. Sabe por quê? Posso contar, cheia de orgulho de mim, que grande parte deles permanecem até hoje.
Uma das grandes alegrias da minha vida é poder trabalhar em casa, conciliar a maternidade com o trabalho remunerado. Eu presenciei a primeira palavra, o primeiro passo, cada sutil desenvolvimento.
O Pedro, aquele cara que conheci lá em 2014, que está comigo até hoje (e estará por toda a vida), tem grandessíssima responsabilidade em cada conquista minha: ele acreditou em mim antes que eu mesma acreditasse, ele me incentivou, eu não precisei ter medo de não conseguir pagar uma conta, eu não precisei usar meu primeiro dinheiro do trabalho com a internet para comprar fralda, pagar plano de saúde ou o que quer seja.
O CNPJ não é para todo mundo. Inclusive, tenho absoluta certeza de que não seria para mim. Sozinha, muito provavelmente, ou eu estaria ainda em sala de aula ou em algum outro emprego CLT.
Entenda que ninguém que venceu no trabalho odiava as segundas-feiras. E se você odeia, sinto lhe dizer: o problema é você, não o seu trabalho.
O futuro não terá espaço para gente morna. Ou você vai odiar o seu trabalho (e um robô que não precisa de salário, não precisa de vale-alimentação, não reclama e não fica perdido no feed quando foi ao banheiro, vai te substituir) ou você vai amar o seu trabalho e tentar crescer junto com o futuro do mercado de trabalho.
Trabalhar é um processo de iteração de gostos, por isso que acredito que vamos precisar adiar a faculdade dos nossos filhos. Eles vão precisar sair do ensino médio e ficar 10 anos aprendendo habilidades úteis para ganharem dinheiro, vou listar as 12 que ensino na minha mentoria para fim de exemplo:
1 - Problem Solving
2 - Adaptabilidade e Flexibilidade
3 - Pensamento crítico
4 - Comunicação eficaz
5 - Negociação e Persuasão
6 - Liderança Colaborativa
7 - Criatividade e Inovação
8 - Autogestão e produtividade
9 - Habilidades digitais e Tecnológicas
10 - Inteligência Emocional
11 - Visão Sistêmica
12 - Networking e Conexões
Por que acredito que isso deverá vir primeiro? Porque todas as empresas precisam de um profissional com esse cinto do Batman a disposição. E durante os 10 anos em que você se desenvolve nessas 10 coisas, adquire experiência para entender o que deve fazer na faculdade. Hoje eu ainda não comecei a faculdade, tenho 22 anos. Estudo de forma autodidata desde os 13, estou considerando entrar na faculdade no ano que vem.
Vou entrar na faculdade com uma empresa e um emprego CLT ao mesmo tempo, ganhando +144k CLT + benefícios com menos de 6 anos de vida profissional (sem contar os lucros das minhas iniciativas empreendedoras). Parece que tenho agora um pouco mais de experiência para decidir o que quero focar do que eu tinha há 6 anos, não?
Os próximos passos
Graças a muito trabalho nesse curto período de tempo, encontro-me no momento em que não consigo mais assumir demanda para fazer a gestão da rede social de outros clientes.
O desafio atual é encontrar a melhor maneira de terceirizar o que pode ser terceirizado para dar o primeiro passinho na escala do meu negócio e, assim, consequentemente, aumentar a renda.
Tem um fato curioso que eu queria contar sobre a Samantha… Eu tinha mais trabalho para ela, ela ouviu minha demanda e disse “Enzo, preciso ser sincera com você… Eu até poderia pegar, mas eu quero ter tempo com meu filho também, quero estar com ele, vê-lo crescer".
Sabe por que ela falou isso? Porque não é só sobre dinheiro. Riqueza não é ter dinheiro. Para alguns, vai ser ter tempo livre, para outros, vai ser poder praticar esporte mais do que a maioria, para os outros, vai ser se divertir no caos corporativo e, para outros, vai ser apenas esperar seus projetos crescerem e vê-los tomando forma.
Quem perde no meio disso tudo? Quem não sabe porque leu esse texto aqui. Você esta aí, estagnado, temendo a vida, não sabe se vai ou se fica. Não sabe se empreende ou se é CLT.
Ninguém mais tem paciência para gente morna, cada vez mais queremos menos pessoas iguaizinhas, queremos nos conectar com outro alguém que tenha clareza do que é neste mundo.
Então na dúvida, se não souber o que fazer… Comece olhando pra você.